A imagem de gesso de Nanã representa uma das orixás mais antigas e respeitadas do panteão africano. Ela é a senhora das águas paradas, da lama sagrada e do portal entre a vida e a morte. Na arte sacra, Nanã é geralmente retratada como uma figura madura, imponente e serena, vestida com roupas em tons de roxo, lilás ou azul escuro, e segurando um ibiri (cetro sagrado feito com nervuras de folhas de palmeira), símbolo de sua autoridade espiritual.
Nanã está ligada à ancestralidade, à sabedoria, à gestação e à renovação espiritual. É considerada a grande mãe, aquela que acolhe e transforma. Sua imagem de gesso é muito utilizada em rituais de Candomblé e Umbanda, sendo cultuada com profundo respeito, especialmente em temas relacionados à cura espiritual, equilíbrio emocional e conexão com os ancestrais.
